Antes do vestibular acontecer, a atenção do candidato à vaga está voltada às provas e estatísticas de concorrência. Isso muda no momento em que ele encontra seu nome na lista de aprovados, principalmente para quem vai precisar mudar de cidade para estudar. Você sabe onde morar e quais são os tipos de moradia estudantil?
Iniciar uma nova fase da vida é sempre um grande desafio. E, para evitar surpresas e gastos além do previsto, hoje vamos explicar, como funcionam as 4 formas de moradia estudantil mais escolhidas pelos estudantes que são novos nas cidades. Continue a leitura e descubra qual delas combina mais com você.
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O que considerar antes de buscar por moradia estudantil
Antes de saber quais são os pontos negativos e positivos de cada tipo de moradia estudantil, é importante entender tudo o que se deve considerar antes de alugar um imóvel para morar:
Planejamento financeiro
Você se preparou financeiramente para o momento de mudar de cidade? Se a resposta for não, saiba que precisa começar a fazer essas contas o quanto antes, para entender o tipo de moradia estudantil que cabe no seu orçamento.
Pesquise o custo de vida da cidade em sites de imobiliária, supermercados e, se possível, faça uma visita antes da mudança definitiva. Entender o quanto custa viver em seu novo endereço é o primeiro passo para estabelecer limites de conforto, localização e privacidade.
Localização
Morar próximo a universidades é o sonho de todos os estudantes. O fato de não precisar de muitas conduções para chegar na aula e a comodidade de viver próximo do lugar onde vai passar uma boa parte do seu dia tem um preço, já que os imóveis próximos às instituições costumam ser mais valorizados do que nas demais regiões da cidade.
Vale ressaltar que uma boa localização não se baseia apenas no endereço da universidade. Afinal, é possível escolher opções de moradia na região central da cidade e ter fácil acesso à área comercial e ponto de ônibus, economizando com dinheiro de transporte.
Cuidados com as expectativas
Quais são seus requisitos de moradia? É importante analisar todos os pontos para fazer um bom negócio.
Situações como: trabalhar ao longo da formação; precisar de uma vaga na garagem para guardar seu veículo com segurança; ter pets; dividir moradia com outros estudantes e até mesmo morar sozinho, impactam diretamente no tipo de moradia estudantil ideal para você.
Portanto, entenda qual o valor mensal que você terá disponível para viver ao longo dos estudos. E desenhe seus planos considerando este valor: vai ter apoio financeiro dos pais ou vai se manter sozinho? Precisa de muito espaço ou qualquer cantinho já é o suficiente? Entenda até onde você pode ir para definir quais são suas prioridades e expectativas.
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4 principais tipos de moradia estudantil
Existem formas diferentes de viver quando se é um estudante universitário, neste post falaremos das principais: república, pensionato, alojamento e moradia solo. Cada uma delas atende a um tipo de orçamento. Entenda cada uma delas a seguir.
1. República
Chegamos à primeira moradia coletiva de estudantes, as repúblicas. Elas acontecem em casas ou apartamentos e, geralmente, são compostas por vários cômodos para acolher diferentes perfis de moradores.
Sua formação acontece de inúmeras formas: por alunos de um mesmo curso; amigos que se mudam para a mesma cidade; e tem também o jeito mais conhecido, que é buscar por vagas em repúblicas que já existem e assumir o espaço e responsabilidades do antigo morador.
Esse espaço coletivo facilita a vida de quem possui pouco dinheiro, já que as despesas fixas e manutenções esporádicas do imóvel são divididas entre todos os moradores. Além de ser um bom ambiente para socializar e construir relações.
Mas atenção: não pense também que a vida em república é um mar de rosas. Vale lembrar que são pessoas diferentes compartilhando o mesmo espaço. E, para evitar problemas com comportamento, organização e demais inconvenientes, a dica é criar uma escala de limpeza que contemple todos de forma justa, além de estipular regras básicas de convivência.
A privacidade é outro ponto a ser considerado quando pensamos em repúblicas. Em muitos casos, você vai precisar dividir quarto, banheiro e geladeira com pessoas que você não conhece. O que pode se tornar uma situação muito estressante, ainda mais quando os limites não estão estabelecidos.
2. Pensionatos
Os pensionatos são moradias compartilhadas, em que um proprietário, morador ou não, administra o imóvel e cuida de tudo o que diz respeito a limpeza, finanças, burocracia e manutenção do espaço.
Nesse formato, cada estudante possui seu quarto, mas os demais cômodos da casa ou apartamento são de uso coletivo, portanto, manter o ambiente organizado e seguir as regras acordadas com o proprietário é fundamental para a convivência de todos.
Basta uma rápida busca pela internet para encontrar pensionatos mistos, masculinos e femininos, dos mais diferentes valores e estrutura física.
Além de ser uma opção barata de moradia, os pensionatos já são mobiliados e também oferecem um pouco mais de conforto e privacidade, já que neste formato você não corre o risco de dividir o quarto com outros moradores, como acontece nas repúblicas.
A limpeza e manutenção dos imóveis fica por conta do proprietário do pensionato, que, além de organizar o espaço, estipula regras gerais de convivência para evitar bagunças e conflitos. Entre elas está o limite de horário para voltar para casa; falta de autonomia para mudar ou trocar móveis de lugar; e as visitas são controladas.
3. Alojamento estudantil
Também conhecido como moradia estudantil, o alojamento é a opção para muitos estudantes de instituições públicas e privadas. Neste contexto, é possível morar dentro ou próximo ao campus, em instalações que pertencem à própria universidade.
Cada instituição possui um processo de admissão diferente. Há aquelas que exigem avaliações e entrevistas, outras que basta a inscrição e pagamento do valor estipulado pela administração do alojamento. Se sua universidade possui esse formato de moradia, consulte em editais, secretaria ou coordenação do seu curso quais são os requisitos para conseguir uma vaga.
Quem vive em moradia precisa adotar um estilo de vida colaborativo, já que os quartos, banheiros, salas e cozinha são divididos entre todos os moradores. Existem moradias que recebem de 8 a 10 pessoas diferentes e que adotam regras de convivência para conseguir acolher a todos com respeito e dignidade.
Entre os 4 tipos de moradia estudantil, o alojamento é o que oferece menos privacidade aos estudantes. Geralmente os quartos são compartilhados, os banhos possuem um tempo máximo estipulado para não comprometer a rotina dos demais e não existem muitos momentos de silêncio, mas é uma boa opção para quem é novo na cidade.
4. Morar sozinho
Por último e não menos importante está o apartamento ou casa para morar sozinho. Este é o sonho da maioria dos jovens que estão de mudança da casa dos pais. E o objetivo de quem vive em alojamentos, pensionatos e repúblicas.
Alugar um apartamento para morar sozinho é poder aproveitar o auge da sua liberdade, afinal, não existe horário limite para sair ou voltar para casa; as visitas são liberadas; as regras de organização, tempo de banho e horários da rotina são definidos por você.
A privacidade é outro presente nesse tipo de moradia. Você consegue aproveitar os espaços da casa sem a preocupação de ultrapassar limites dos colegas de quarto, além de ter mais momentos de silêncio quando precisa se concentrar.
Uma dica muito boa para quem vai morar sozinho pela primeira vez, é escolher um apartamento ou casa mobiliada, assim é possível economizar com a compra dos móveis e ter conforto logo na primeira semana da mudança.
Vale dizer que todos esses pontos positivos têm um preço. Morar sozinho é bom e exige muita responsabilidade com a manutenção do imóvel alugado, limpeza e pagamento integral das despesas, que são mais altas do que as opções de moradias compartilhadas.
Moradia estudantil em Porto Alegre
Em Porto Alegre, por exemplo, bairros como o Cidade Baixa, Centro Histórico e Jardim Botânico são exemplos de regiões para encontrar imóveis para estudantes, já que são o endereço das universidades mais renomadas da capital gaúcha.
Encontre a opção que caiba em seu orçamento. E se a grana estiver curta, opte por kitnets ou imóveis menores com aluguéis mais em conta.
Agora que você conhece os formatos de moradia estudantil mais buscados, consegue identificar qual deles combina mais com seu perfil, finanças e expectativas?
Considere tudo o que falamos até agora: pesquise sobre a nova cidade e seu custo de vida, se planeje financeiramente e elenque as prioridades para não ser tomado pelo entusiasmo dessa nova fase da vida e, principalmente, seja responsável com suas escolhas e compromissos.
Se você está prestes a se mudar para uma cidade nova e está em busca de imóveis para morar sozinho ou montar uma república do zero, nada melhor que contar com a experiência e indicações de profissionais do mercado imobiliário. Além de encontrar opções que cabem no seu bolso, ele também pode indicar quais bairros podem te oferecer mais segurança e mobilidade.
Fale com a Auxiliadora Predial, será uma honra te ajudar a encontrar o endereço das suas próximas experiências.
