Redação

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06/08/2024

A iluminação em condomínio é crucial para garantir segurança, valorizar o imóvel e melhorar a qualidade de vida dos moradores. Um projeto bem planejado não apenas embeleza, mas também otimiza a segurança e o conforto do ambiente.

Neste guia, você vai descobrir como avaliar e reformar o sistema de iluminação do seu condomínio, escolher as melhores soluções para áreas internas e externas, e garantir a conformidade com as normas técnicas. Prepare-se para transformar seu espaço com uma iluminação que faz a diferença.

Iluminação ideal para condomínios: por que investir?

A iluminação de um condomínio vai muito além de simplesmente iluminar os ambientes. Ela desempenha um papel fundamental na segurança, valorização do imóvel e qualidade de vida dos moradores. 

Um condomínio bem iluminado transmite uma sensação de segurança, inibindo ações criminosas e proporcionando mais tranquilidade aos moradores. Além disso, a iluminação adequada valoriza o imóvel, tornando-o mais atrativo para potenciais compradores e inquilinos. 

Mas os benefícios não param por aí: uma iluminação agradável e eficiente contribui para o bem-estar dos moradores, proporcionando um ambiente mais confortável e acolhedor. Investir em um bom projeto de iluminação é um investimento inteligente que trará benefícios a longo prazo para o seu condomínio.

Iluminação em condomínio: um guia prático para síndicos

Por onde começar a mudar a iluminação em condomínios?

Antes de iniciar qualquer reforma na iluminação do condomínio, é importante realizar uma análise do sistema existente. Só assim será possível identificar os pontos fortes e fracos da iluminação atual.

Alguns critérios que devem ser levados em consideração, incluem: o tempo de uso das luminárias atuais, assim como, sua eficiência energética; como é a distribuição de luz atual entre os espaços do condomínio e, ainda, investigar a existência de problemas como falhas e oscilações.

Além da análise técnica, ouvir a opinião dos moradores também é importante. O que pode ser feito por meio de pesquisa mesmo. Desta forma, é mais fácil identificar as principais demandas e insatisfações em relação à iluminação atual do condomínio.

Afinal de contas, não há como fazer a melhor iluminação em condomínio sem envolver os moradores nesse processo. A opinião dos condôminos é fundamental para garantir que, quaisquer que sejam as medidas adotadas, o novo sistema de iluminação do condomínio atenda às necessidades de todos.

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Defina as prioridades para um projeto de sucesso

Os principais lugares para iluminação em um condomínio incluem áreas comuns internas, como corredores, elevadores e garagens, e áreas externas, como jardins, piscinas e portarias.

Dependendo das necessidades do condomínio, a reforma da iluminação pode ter diferentes objetivos. Após avaliar as necessidades e coletar a opinião dos moradores, é possível priorizar a economia de energia, buscando soluções que reduzam o consumo e os custos com eletricidade.

Ou ainda, focar em melhorias na segurança, garantindo que todas as áreas comuns estejam bem iluminadas para prevenir acidentes e inibir atividades suspeitas. Assim como o conforto visual, visando criar um ambiente mais agradável e acolhedor para os todos.

Depois de entender os objetivos, o próximo passo é determinar quais áreas do condomínio devem ser priorizadas na reforma. Se o foco do condomínio for na segurança, por exemplo, áreas de acesso, estacionamentos e corredores são os que causam mais impacto.

Espaços de convivência, como salões de festas e áreas de lazer, podem ser priorizados por questões de conforto e estética. Entender quais são as áreas mais importantes para a reforma na iluminação, garante o uso eficiente de recursos, além de permitir que as mudanças mais urgentes sejam realizadas primeiro.

Escolha o tipo certo de iluminação

Escolher os tipos certos de iluminação é essencial para garantir eficiência energética, durabilidade e conforto visual no condomínio. Entre as opções disponíveis, as lâmpadas de LED são as mais recomendadas por sua eficiência e longa vida útil, resultando em economia de energia significativa. 

Além disso, a temperatura da cor também é um fator que não pode ser ignorado. Lâmpadas com luz quente criam uma atmosfera acolhedora, ideal para áreas de convivência como salões de festas e halls de entrada. Já as lâmpadas de luz fria são mais adequadas para áreas que exigem maior clareza e segurança, como corredores, garagens e áreas de circulação.

Ao escolher a iluminação, é importante balancear funcionalidade, estética e eficiência energética para criar um ambiente agradável e sustentável no condomínio.

Iluminação em condomínio: um guia prático para síndicos

Quais são as normas para iluminação em condomínio?

Embora não exista uma norma específica para a iluminação exclusiva de condomínios, algumas normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) podem ser adaptadas e aplicadas para garantir a qualidade e a segurança da iluminação nesses ambientes.

As principais normas que podem servir como referência são:

  • ABNT NBR 5413: aborda os requisitos gerais para instalações elétricas de baixa tensão em edificações, incluindo a iluminação. Ela estabelece critérios para a escolha dos materiais, a instalação e a proteção dos circuitos elétricos.
  • ABNT NBR 10898: define os requisitos para a instalação de sistemas de iluminação de emergência em edificações, incluindo condomínios. Ela estabelece os níveis de iluminação mínimos necessários para garantir a segurança em caso de falha da iluminação normal.
  • ABNT NBR 8995-1: é um guia fundamental para a iluminação de ambientes de trabalho em geral, incluindo escritórios, indústrias e outros espaços onde as pessoas trabalham. Ela pode ser adaptada para áreas comuns de condomínios que possuem características semelhantes, como salas de estudo ou espaços de coworking.
  • ABNT NBR 5101: trata especificamente da iluminação pública, ou seja, da iluminação de vias públicas, como ruas, avenidas e praças. Ela pode ser adaptada para a iluminação de vias internas de condomínios, como garagens e ruas internas.
Iluminação em condomínio: um guia prático para síndicos

Condômino paga iluminação pública?

Sim, os condôminos podem ser cobrados pela iluminação pública, mas a situação é complexa. A iluminação pública é um serviço municipal, enquanto a iluminação das áreas internas do condomínio é de responsabilidade do próprio condomínio. 

Os moradores podem pagar a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), que é uma taxa destinada a custear a iluminação pública, podendo aparecer na conta de luz individual ou na conta do condomínio. Isso pode levar a discussões sobre tributação dupla, já que muitos condôminos contestam pagar duas vezes pela mesma taxa. 

A jurisprudência varia, e cada vez mais os tribunais têm se debruçado sobre a questão, pois a CIP é uma obrigação tributária separada da responsabilidade do condomínio pela iluminação interna. É importante que síndicos e moradores estejam cientes da legislação local e considerem buscar orientação jurídica para esclarecer suas obrigações.


Gostou de saber um pouco mais sobre iluminação em condomínios? Caso precise de ajuda na administração condominial, descubra como podemos te ajudar aqui: conheça as soluções da Auxiliadora Predial.

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