Provavelmente você já ouviu falar em energia solar e sobre como essa fonte de energia limpa tem revolucionado diversos setores da sociedade. O tema não é mais uma novidade, mas ainda existem muitas dúvidas quando é a vez de avaliar o uso da energia solar em condomínio.
Por isso, nesse post você vai entender um pouco mais sobre esse tipo de geração de energia e, principalmente, de que forma pode ser implementado em prédios residenciais. Vamos começar?!
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Como funciona a energia solar?
Como seu próprio nome diz, a energia solar é a capacidade de criar uma fonte energética, isto é, uma fonte de energia diretamente do sol.
Essa chamada “fonte de energia limpa”, 100% sustentável quando comparada às demais, utiliza diferentes tecnologias para a captação do sol:
- Painéis fotovoltaicos: luz solar convertida em energia elétrica e térmica
- Usinas heliotérmicas: luz solar convertida em energia elétrica e térmica
- Aquecedores solares: luz solar convertida em energia térmica
Ou seja, a partir do momento em que a luz solar é captada, ela passa a ser convertida em energia, geralmente para dois fins.
Resumidamente, o aquecimento solar é utilizado para esquentar água e a energia fotovoltaica é usada para gerar energia elétrica.
Além disso, para que a energia solar seja integrada à produção de energia elétrica, dois sistemas podem ser utilizados.
Sistema fotovoltaico
Com a energia solar fotovoltaica, a conversão da radiação solar em energia elétrica é feita diretamente através das células fotovoltaicas.
Essas células, por sua vez, são feitas de silício, que é o material semicondutor mais comum. A eletricidade é gerada quando o sol incide sobre as células e movimenta os elétrons do silício até que sejam absorvidos pelo campo elétrico.
Na prática, um sistema fotovoltaico necessita daqueles famosos painéis fotovoltaicos, com seus módulos e equipamentos necessários.
Sistema heliotérmico
Já neste sistema, a energia que chega do sol se transforma em calor, com o principal objetivo de aquecimento da água de diferentes construções, como as residenciais e hoteleiras, por exemplo.
Para isso, os painéis solares, como espelhos, coletores e heliostatos, são usados para refletir a luz que o sol emite, concentrando tudo em um ponto único, onde está um receptor.
Nesse sentido, o receptor é feito de um líquido que se aquece com a luz solar que está refletida pelos painéis. Então, ele armazena calor, aquece água nas usinas e produz vapor, gerando energia elétrica.
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Brasil e a energia solar
Você sabia? Dos países subdesenvolvidos, o Brasil foi o primeiro a começar a fabricação de células fotovoltaicas.
Agora, os dados impressionam. Conforme as informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), no ano de 2022, por exemplo, a geração de energia elétrica através de fontes renováveis chegou ao índice de 92%.
Foi a maior participação de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa dos últimos 10 anos. Ao todo, em 2022, foram quase 62 mil megawatts médios gerados por mês.
Além disso, o governo federal iniciou o ano de 2023 anunciando incentivos para movimentar a geração de energia solar com placas fotovoltaicas. Desde o mês de março deste ano as placas foram incluídas no programa de isenção fiscal para semicondutores, justamente para estimular esse mercado.
Energia solar em condomínio
E já que a energia solar tem tudo a ver com moradia, é importante entender como pode ser aplicada em um condomínio residencial, por exemplo.
O mercado condominial tem notado, nos últimos anos, uma grande tendência nesse sentido. Um bom exemplo é a alta procura por crédito para instalação de sistemas fotovoltaicos.
Nesse cenário, síndicos e moradores buscam pela energia limpa em função da redução de impactos ao meio ambiente, mas, principalmente, pela economia gerada a longo prazo.
Como funciona na prática?
Em resumo, a energia solar em condomínio pode ser uma grande aliada na geração de energia limpa para as áreas comuns do prédio, por exemplo.
Os custos com eletricidade são reduzidos, uma vez que, como explicamos, as placas solares fotovoltaicas transformam a luz do sol em energia elétrica. Com o uso cada vez mais popular em prédios e condomínios, a energia solar é capaz de reduzir os custos com contas de luz, ao passo que é uma escolha muito mais responsável, ambientalmente falando.
Portanto, a energia solar em condomínio pode realizar o abastecimento em três situações:
- Apartamentos: placas são instaladas para uso particular
- Salas comerciais: placas para uso particular
- Áreas comuns do condomínio: placas nos locais de uso coletivo
Para que a estrutura seja montada, uma empresa especializada deve fazer um estudo para entender qual é o ponto mais estratégico para instalação das placas, levando em conta a incidência de raios solares.
O volume de placas e o tamanho do sistema a ser implementado vai depender do consumo de energia elétrica que o condomínio costuma ter. Depois de instalado, é esse sistema que se conecta à rede elétrica através do relógio de luz do condomínio.
Vantagens da energia solar em condomínio
Pense no seu condomínio gerando energia através de uma fonte infinita? Some a isso o fato de que a economia a longo prazo é garantida e que os impactos ambientais são amplamente reduzidos.
Além disso, as placas fotovoltaicas surpreendem muito pelos seus benefícios: são silenciosas, podem durar mais de 30 anos e geram energia gratuita. Sendo assim, vamos aos benefícios gerais do uso da energia solar:
- Energia limpa e renovável sendo gerada
- Condomínio mais valorizado com a tecnologia
- Economia na conta de luz
- Equipamentos de baixa manutenção e larga vida útil
Como implementar
Para colocar essa nova tecnologia em prática e passar a contar com energia solar em condomínio, é preciso, antes de mais nada, da aprovação em assembleia.
Com a aprovação da maioria dos participantes da assembleia, o sistema de energia solar fotovoltaica pode ser implementado, já que é considerada uma benfeitoria necessária. Ou seja, gera benefícios para economia do condomínio e para o meio ambiente, então é compreendida como necessária e útil.
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