Se você, assim como milhares de brasileiros, busca realizar de comprar um imóvel, é melhor entender qual a melhor alternativa para realizar essa conquista. Duas ótimas alternativas para quem não tem todo o montante necessário para efetuar o pagamento à vista são o consórcio e o financiamento imobiliário. Mas você sabe como escolher?
Continue no texto e entenda de uma vez quais são as particularidades de cada uma das modalidades de compra! Veja como funciona um financiamento imobiliário, assim como um consórcio e quais são as vantagens de cada um para o seu bolso.
Navegue pelo conteúdo
O que é financiamento imobiliário?
Podemos entender o financiamento como uma modalidade de empréstimo destinada a um fim específico. Muitos brasileiros recorrem ao financiamento para a compra de bens de grande valor, incluindo serviços, como veículos e até estudos. Para adquirir o sonho da casa própria, não é diferente!
O financiamento imobiliário é um produto bancário, que todo cliente tem acesso. Como tal, o cliente que possui interesse nesse produto, deve procurar uma instituição financeira da sua escolha e solicitá-lo. Uma vez efetuado o contrato, a instituição quita o imóvel e o cliente passa a pagar o financiamento para o banco.
Leia também:
Pensando em comprar imóvel? Saiba o que levar em consideração
Comprar imóvel usado ou na planta? Entenda como escolher o seu
Saiba como comprar a casa própria do jeito certo!
Como funciona o financiamento imobiliário?
O financiamento imobiliário é uma das formas de se comprar um imóvel. Seu diferencial é a posse imediata do bem, se tudo der certo durante o processo de contratação.
É importante entender que, na teoria, esse serviço bancário de financiamento é feito da mesma forma: o comprador escolhe um imóvel e, em seguida, deve passar por uma avaliação de crédito, para julgar a aptidão da negociação.
Ainda, espera-se do comprador o pagamento de uma entrada, um valor significativo que consiga cobrir parte do valor total. Quanto maior o valor da entrada, menor será o número de prestações futuramente. E é aí que entra um outro assunto importante: os juros!
O que varia entre as instituições financeiras é a política de prática de juros. Algumas oferecem valores menores e, outras, juros maiores. Vale lembrar que você pode encontrar todas essas informações antes e durante o processo de contratação de um financiamento imobiliário.
De modo geral, as taxas de juros desse tipo de produto bancário acompanham a taxa básica de juros (Selic). O que você deve ficar de olho são: as taxas de juros efetiva ao ano, além da taxa de custo efetivo total. Também é importante lembrar que esse tipo de financiamento pode se estender, em média, por 30 anos de duração.
Escolha com sabedoria a melhor instituição financeira. Cada uma possui uma oferta diferente e burocracias diferentes. Nem sempre a maior taxa de juros é a pior. Afinal, ela pode ser mais flexível quanto aos valores de entrada, ou oferecer outros benefícios ao longo do contrato. Busque estudar todas as suas possibilidades com cautela.
Ainda assim, o financiamento imobiliário é uma alternativa viável para aqueles que buscam comprar o seu primeiro imóvel comercial ou residencial, mas não têm o valor total. Cabe avaliar se esse tipo de contrato vale a pena para o seu caso.
O que é consórcio imobiliário?
O consórcio imobiliário é uma forma de comprar um imóvel comercial ou residencial. Diferente do financiamento, o bem adquirido não é obtido de forma imediata. Isso porque, na verdade, o consorciado — a pessoa que contrata um consórcio — ganha direito à carta de crédito.
É a partir da carta de crédito que o consorciado pode, então, obter um imóvel. Para simplificar, esse documento seria uma espécie de atestado de poder de compra. Além disso, consórcios não demandam tanta burocracia e não possuem taxas de juros.
Como funciona o consórcio imobiliário?
Diferente do financiamento imobiliário, o consórcio é um tipo de compra na qual o acesso ao bem depende um pouco da sorte. Isso porque para obter o direito à compra do imóvel todos os participantes do consórcio participam periodicamente de sorteios para liberação da carta de crédito.
A carta de crédito é o documento que dá direito à obtenção do bem de um determinado valor. Quem determina esse valor é você. Quando você opta por um consórcio, tem direito a escolher um valor, que será equivalente ao seu imóvel comercial ou residencial. Então, a administradora do consórcio determina um grupo de compradores com o mesmo perfil escolhido.
Assim, todos os envolvidos pagam uma determinada prestação, de acordo com as normas contratuais. Os sorteios da carta de crédito são feitos de acordo com períodos preestabelecidos. Os contemplados ganham acesso à carta de crédito e seguem pagando o consórcio, tudo segundo as normas.
Porém, além do sorteio, muitas administradoras também disponibilizam cartas de crédito por meio de lances. No estilo simples: quem der mais, leva. Dessa forma, há a possibilidade de ser contemplado para além dos períodos estipulados, dependendo um pouco menos da sorte.
Quanto tempo dura um consórcio imobiliário?
No geral, os consórcios têm um tempo muito menor do que financiamentos imobiliários. Possuem uma duração média de 180 meses, ou 15 anos. Dentro desse período são contemplados os consorciados, de acordo com o estipulado na contratação do serviço.
É impossível estimar qual o tempo médio para a contemplação da carta de crédito, já que tudo vai depender da sorte. Você pode ser um dos primeiros a ser sorteado, ou o último. Independentemente da ordem, todos continuam o pagamento até o final do contrato.
O que vale mais a pena: financiamento imobiliário ou consórcio?
Antes de qualquer coisa, já adiantamos: essa resposta precisa ser encontrada por você! Cada uma das modalidades de compra, seja o consórcio imobiliário ou financiamento, possuem vantagens e desvantagens. Vamos entender um pouco mais?
Fazendo uma rápida comparação entre os pontos de cada um, se o que você busca é agilidade na obtenção do imóvel, um financiamento imobiliário pode ser a melhor escolha, visto que um consórcio exige que você seja contemplado. Já o financiamento só depende da aprovação da papelada.
Porém, se as taxas de juros do financiamento, assim como o alto nível burocrático, assustam você, talvez a melhor opção seja a estabilidade garantida pelas parcelas fixas de um consórcio. Em contrapartida, a obtenção do imóvel vai depender de sorteios periódicos.
É bom lembrar que esses pontos foram utilizados como exemplo. Existem outros pontos que também devem ser levados em consideração.
Ainda que as taxas dos consórcios não tenham juros, existe uma correção monetária anual, de acordo com o valor escolhido. Além disso, financiamentos também possuem um prazo relativamente maior para serem quitados.
Sua escolha deve se basear em dados concretos. Por isso, estude todas as possibilidades, tanto de administradoras, quanto de instituições bancárias.
Consulte as taxas de crédito praticadas, assim como as taxas de administração de consórcios. Calcule todas as possibilidades e entenda qual delas vai funcionar melhor para o seu planejamento financeiro.
O que levar em consideração para escolher financiamento imobiliário ou consórcio?
Algumas perguntas que você pode buscar responder na hora da decisão:
- Qual dessas opções te permite maior controle?
- Qual possui mais flexibilidade?
- Quais as vantagens e desvantagens de cada uma delas para você?
Achando essas respostas fica fácil escolher entre consórcio ou financiamento imobiliário.
Ainda assim, saiba que esse cálculo não pode ser levado como verdade absoluta. É impossível prever quais serão as correções nas taxas em ambos os casos. O que você deve encontrar é uma estimativa para servir como base de comparação. Só assim você terá ideia de como será gasto seu dinheiro.
Outras dicas para escolher entre consórcio ou financiamento imobiliário
Já alertamos sobre a necessidade de estudar muito bem as duas modalidades de compra de imóveis. Porém, aqui vão algumas dicas a mais para se ter em mente:
Utilize o FGTS no financiamento imobiliário ou no consórcio
Para o financiamento, geralmente o FGTS pode ser utilizado na soma do valor de entrada, assim como na amortização de parcelas.
Da mesma forma, o valor pode ser utilizado no consórcio para o pagamento de parcelas por meio da amortização, ou para somar ao valor final da carta de crédito. No geral, o FGTS pode ser utilizado de forma semelhante nas duas modalidades, mas não pode ser utilizado se a sua intenção é comprar um imóvel comercial.
Carta de crédito dá liberdade maior de escolha
Como ela é um atestado de um valor específico, a localidade, assim como o tipo de imóvel, é de escolha total do comprador até o momento da contemplação. Diferente do financiamento, no qual o cliente escolhe um imóvel antes de dar entrada na documentação.
Existem outras burocracias que também envolvem custos extras, para além das taxas das modalidades, como documentações e escrituras do imóvel. Tenha em mente que esse tipo de custo influencia no valor final.
Ainda, há a possibilidade de quitar financiamento imobiliário com consórcio. Essa prática é prevista pela Lei 11.1795/2018, que estabelece que qualquer indivíduo contemplado com uma carta de crédito em seu nome pode utilizá-la para quitar um contrato de financiamento, desde que este também esteja em seu nome.
Financiamento imobiliário: indispensável a aprovação do crédito
Um processo burocrático que pode ser feito de forma gratuita, mas que pode atrapalhar a negociação do imóvel. Muitas vezes, o valor do crédito aprovado pode ser diferente do solicitado. Influenciando na decisão entre comprar um imóvel por financiamento ou consórcio imobiliário.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre crédito imobiliário e, principalmente, financiamento imobiliário, que tal conhecer as opções de imóveis para comprar em Porto Alegre? Clique aqui, escolha o que mais gostar e use a nossa calculadora de crédito para simular o valor das suas parcelas.