O mercado de aluguéis em 2025 promete ser movimentado, com tendências que impactarão tanto proprietários quanto locatários.
Afinal, a busca por maior rentabilidade e a estabilidade econômica são fatores que tornam essa área especialmente atrativa. Além disso, a mudança de comportamento dos consumidores, que cada vez mais priorizam a funcionalidade em suas moradias, deve influenciar a demanda.
Acompanhe este artigo para entender como esses aspectos se desdobram e quais projeções podem orientar suas decisões no próximo ano.
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Panorama do mercado de aluguéis para 2025
Em 2025, o mercado de aluguéis deverá manter uma trajetória de crescimento consistente.
Com uma economia mais estável e mudanças na demanda por imóveis, 2025 deve trazer novas oportunidades para proprietários e locatários atentos às condições do mercado.
Principais fatores que influenciam o mercado de aluguéis
- Número de dormitórios: a quantidade de quartos impacta diretamente a rentabilidade, com imóveis menores atualmente apresentando maior retorno.
- Localização: bairros valorizados e regiões próximas a centros comerciais e empresariais costumam ter maior demanda e preços mais altos.
- Cidade e estado: capitais e áreas metropolitanas têm uma dinâmica diferente das cidades menores, influenciando preços e procura.
- Infraestrutura e serviços locais: a proximidade com transporte público, escolas e comércio afeta a valorização dos aluguéis.
- Condições econômicas gerais: taxa de juros e inflação impactam diretamente as decisões de locação e os valores praticados no mercado.
Como a economia afeta os preços dos aluguéis?
Assim como em outros serviços, a economia influencia diretamente os preços dos aluguéis, que hoje em dia são fortemente impactados pela evolução dos empregos.
À medida que a taxa de desemprego diminui, a demanda por aluguéis tende a aumentar, uma vez que mais pessoas estão se inserindo no mercado de trabalho e buscando moradia.
Um indicador importante é o Índice de Variação dos Aluguéis Residenciais (IVAR), divulgado pelo FGV IBRE, que mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais em quatro capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Em agosto, o IVAR registrou uma alta de 1,93% nos aluguéis, elevando o acumulado em 12 meses para 9,97%. Para comparação, em agosto de 2023, esse acumulado era 2,48% menor, sinalizando uma alta probabilidade de que a inflação dos aluguéis medida pelo IVAR encerre 2024 em um patamar mais elevado do que no ano anterior.
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Tendências para o mercado de aluguéis em 2025
O mercado de aluguéis em 2025 poderá ser influenciado por tendências que refletem mudanças nos comportamentos dos consumidores e nas condições econômicas.
Com a recuperação econômica em curso e a expectativa de aumento na taxa de emprego, a demanda por aluguéis deve crescer. Além disso, a inflação e as taxas de juros continuarão sendo fatores determinantes para os preços de aluguel, influenciando tanto locatários quanto investidores.
O impacto da inflação e das taxas de juros nos preços de aluguel
A inflação e as taxas de juros têm um papel significativo na formação dos preços de aluguel, pois quando a inflação aumenta, os proprietários tendem a repassar o aumento para os inquilinos por meio de ajustes nos contratos, elevando assim o valor dos aluguéis.
Esse reajuste geralmente é vinculado a índices como o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), que é um dos principais indicadores para reajustes contratuais. O IGP-M é bastante popular no segmento da locação por ter sua divulgação logo no início do mês de referência, o que permite uma atualização mais imediata dos valores.
Além do IGP-M, outro índice relevante é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços do varejo os quais as famílias brasileiras consomem.
Em geral, o IPCA é a principal referência para a inflação no Brasil e, assim como o IGP-M, ajuda a nortear os reajustes de contratos de aluguel. Logo, o aumento desses índices pressiona os proprietários em relação ao ajuste dos aluguéis, refletindo as condições econômicas do país.
Por outro lado, é importante ressaltar que as taxas de juros também influenciam o mercado imobiliário, uma vez que afetam os custos de financiamento para investidores.
Com juros mais altos, a capacidade de compra de imóveis tende a diminuir, resultando em uma maior demanda por aluguéis. Essa dinâmica cria um cenário no qual os preços dos aluguéis podem continuar a subir, refletindo tanto as pressões inflacionárias quanto as condições de crédito no mercado.
Crescimento da demanda por aluguéis: o que esperar em 2025?
Em 2025, espera-se que a demanda por aluguéis continue a crescer devido a uma série de fatores, como a migração urbana e a mudança no perfil demográfico.
À medida que mais pessoas se mudam para áreas metropolitanas em busca de melhores oportunidades de emprego e qualidade de vida, a pressão sobre o mercado de aluguéis também aumenta.
Essa tendência é especialmente evidente entre os jovens que preferem a flexibilidade de alugar em vez de comprar um imóvel, o que gera uma maior competição por unidades disponíveis.
Além disso, a conscientização sobre a sustentabilidade e o uso de espaços de co-living também contribuem para esse crescimento, pois muitas pessoas buscam soluções habitacionais que atendam ao seu estilo de vida.
Outro fator que deve impulsionar a demanda por aluguéis é a adaptação dos investidores às novas realidades do mercado. Assim, a busca por imóveis que respeitem os critérios sustentáveis e ofereçam comodidades modernas deve se intensificar.
Locação residencial para renda: o boom do “multifamily”
A pesquisa inédita da consultoria imobiliária SiiLA aponta um crescimento significativo no mercado de locação residencial para renda, conhecido como “multifamily”.
Estima-se que o número de unidades aumente em 31,5% até agosto de 2025. Atualmente, o setor já conta com 9,2 mil apartamentos no país, dos quais 30% foram entregues nos últimos 12 meses e outras 2,9 mil unidades estarão disponíveis dentro de um ano. Além disso, existem ainda 2,6 mil unidades em fase de projeto, o que demonstra o potencial de expansão do mercado.
O diferencial do modelo multifamily em relação ao mercado tradicional de locação é que ele pertence a investidores que compram prédios inteiros para alugar. Nesse cenário, o gerenciamento dos aluguéis pode ocorrer diretamente pela empresa que adquiriu o edifício ou por um fundo de investimento imobiliário (FII) especializado em renda urbana.
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A preferência por imóveis menores e apartamentos compactos
A preferência por imóveis menores e apartamentos compactos é uma tendência que deve continuar a se destacar no mercado de aluguéis em 2025.
Enquanto a rentabilidade média do aluguel em setembro de 2024 foi de 5,96% ao ano, imóveis maiores, com quatro ou mais dormitórios, apresentaram um desempenho mais modesto, alcançando 4,69% ao ano.
Em contrapartida, os imóveis de um dormitório tiveram uma rentabilidade de 6,68%, enquanto os de dois dormitórios registraram 6,19%. São dados que refletem uma dinâmica de mercado onde a demanda por imóveis menores está mais aquecida, impulsionando os retornos para os investidores.
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Análise do mercado de aluguéis por região: RS, SC e SP
Para entender as dinâmicas do mercado de aluguéis no Brasil, é fundamental analisar as peculiaridades de cada região, uma vez que fatores como a economia local, a demanda por moradia e as características demográficas influenciam diretamente os preços e a rentabilidade das locações.
Perspectivas para o mercado de aluguéis no Rio Grande do Sul
O mercado de aluguéis no Rio Grande do Sul, especialmente na capital, se mostra promissor. Em setembro de 2024, Porto Alegre registrou uma rentabilidade de aluguel de 6,60% segundo o índice FipeZap.
O mercado de aluguéis em Santa Catarina: tendências e oportunidades
Santa Catarina também apresenta um mercado de aluguéis interessante, com forte influência pela busca de qualidade de vida e diversidade de opções habitacionais, especialmente nas cidades de Florianópolis, Balneário Camboriú e Joinville.
São Paulo: como o mercado de aluguéis deve se comportar em 2025?
O mercado de aluguéis em São Paulo continua a ser o maior do Brasil, concentrando, por exemplo, 89% das unidades em operação da modalidade multifamily. Essa tendência, que se destaca na cidade, reflete a demanda por soluções habitacionais que atendam a um público cada vez mais diversificado.
Além disso, em setembro de 2024, Santos, no litoral paulista, liderou o índice de rentabilidade do FipeZap ao atingir 8,63% e superar a média nacional.
Com a urbanização e o crescimento econômico contínuos, o mercado de aluguéis em São Paulo deve se manter forte, com oportunidades tanto para locatários quanto para investidores atentos às mudanças no perfil dos inquilinos.
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